sábado, 3 de novembro de 2012
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A trajetória de Rodrigo Diaz de Bivar, mais conhecido como El Cid (Charlton Heston), herói espanhol do século XI que uniu os católicos e os mouros do seu país para lutar contra um inimigo comum: o emir Ben Yussuf (Herbert Lom). Esta longa jornada começou quando Rodrigo, um súdito do rei Ferdinand de Castella, Leão e Astúrias (Ralph Truman), liberta cinco emires que eram prisioneiros dele e por causa deste ato é acusado de traição. Don Ordóñez (Raf Vallone) o acusa inicialmente, mas na corte é o Conde Gormaz de Oviedo (Andrew Cruickshank) quem acusa duramente Rodrigo e humilha Don Diego (Michael Hordern), o pai de Rodrigo. Estes acontecimentos acabam provocando um duelo de Rodrigo com o Conde Gormaz, o campeão do rei. Rodrigo o mata, mas acontece que Gormaz também era pai de Jimena (Sophia Loren), a mulher que Rodrigo amava e com quem ele pensava em se casar. Mas, em virtude do acontecido, ela passa então a odiar (ou pensa, que odeia) Rodrigo, seu antigo amor. Aproveitando este momento conturbado Ramiro, rei de Aragão, exige a posse da cidade de Calahorra e sugere que ela seja disputada entre os paladinos de cada reino em uma luta até a morte. Então Rodrigo se apresenta para duelar pelo seu rei, pois ele tinha matado Gormaz, o antigo paladino, e se Rodrigo vencesse o combate contra Don Martin (Christopher Rhodes), que já tinha matado vinte e sete homens em combates corporais, seria perdoado pelo rei.
(Fonte: Adorocinema )
El Cid - Filme de 1961
A trajetória de Rodrigo Diaz de Bivar, mais conhecido como El Cid (Charlton Heston), herói espanhol do século XI que uniu os católicos e os mouros do seu país para lutar contra um inimigo comum: o emir Ben Yussuf (Herbert Lom). Esta longa jornada começou quando Rodrigo, um súdito do rei Ferdinand de Castella, Leão e Astúrias (Ralph Truman), liberta cinco emires que eram prisioneiros dele e por causa deste ato é acusado de traição. Don Ordóñez (Raf Vallone) o acusa inicialmente, mas na corte é o Conde Gormaz de Oviedo (Andrew Cruickshank) quem acusa duramente Rodrigo e humilha Don Diego (Michael Hordern), o pai de Rodrigo. Estes acontecimentos acabam provocando um duelo de Rodrigo com o Conde Gormaz, o campeão do rei. Rodrigo o mata, mas acontece que Gormaz também era pai de Jimena (Sophia Loren), a mulher que Rodrigo amava e com quem ele pensava em se casar. Mas, em virtude do acontecido, ela passa então a odiar (ou pensa, que odeia) Rodrigo, seu antigo amor. Aproveitando este momento conturbado Ramiro, rei de Aragão, exige a posse da cidade de Calahorra e sugere que ela seja disputada entre os paladinos de cada reino em uma luta até a morte. Então Rodrigo se apresenta para duelar pelo seu rei, pois ele tinha matado Gormaz, o antigo paladino, e se Rodrigo vencesse o combate contra Don Martin (Christopher Rhodes), que já tinha matado vinte e sete homens em combates corporais, seria perdoado pelo rei.
(Fonte: Adorocinema )
sábado, 25 de agosto de 2012
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SÉRIES: ALÉM DA IMAGINAÇÃO
Título original: The Twilight Zone |
"Há uma quinta dimensão além daquelas conhecidas pelo Homem. É uma dimensão tão vasta quanto o espaço e tão desprovida de tempo quanto o infinito. É o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e a superstição; e se encontra entre o abismo dos temores do Homem e o cume dos seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia. Uma região Além da Imaginação."
Essa era a narrativa inicial de todos os episódios de Além da Imaginação, série criada por Rod Serling mas também contou com vários autores de renome como Charles Beaumont, Richard Matheson, Ray Bradbury, entre outros, assim como muitos episódios que eram adaptações de relatos clássicos de autores como Ambrose Bierce e Lewis Padgett, entre 1959 e 1964 em preto e branco, para o canal CBS nos EUA. No Brasil, a série começou a ser transmitida nos anos 60 e está no ar até hoje no canal de TV a cabo USA.
Nos anos 60, havia uma ansiedade no ar, durante toda a semana, até a chegada do sábado, à espera de um novo episódio de Além da Imaginação. O público ficava maravilhado com aquele mundo paralelo, cheio de fantasia e absurdos com lógica e que poderia até passar por verdade na mente de algumas pessoas mais influenciáveis.
Cenas do episódio "Máscaras" (The Mask) |
Inicialmente os episódios tinham a duração de meia-hora, porém no início de 1963 o programa ganhou mais meia-hora. No entanto, chegou-se a conclusão que o formato original era melhor aceito pelo público. Além da Imaginação foi o maior sucesso de Rod Serling na TV e que o faz ser lembrado até hoje pelos enredos envolventes e a forma peculiar de tratar com o sobrenatural. Sem aberrações, sem efeitos especiais, apenas uma história bem contada e bem dirigida, nisso Serling era um mestre. Rod Serling morreu vítima de cancer por abusar do cigarro, em 1975, aos 51 anos. Entre suas obras estão Galeria do Terror, The Loner, entre muitos. Em 1985, a série ganhou uma nova versão que teve 3 temporadas e durou até 1989.
Primeira série: anos 1960
Primeira temporada Onde Estão Todos? One for the Angels Mr. Denton on Doomsday The Sixteen-Millimeter Shrine Walking Distance Escape Clause Solidão Tempo Suficiente Perchance to Dream O julgamento Céu Aberto O Que Você Precisa The Four of Us Are Dying Fuga Para a Morte Recordações Amargas Terceiro Planeta do Sol Atirei uma Fecha ao Ar The Hitch-Hiker A Febre O Último Vôo O Testamento Elegia O Espelho O Monstro da Rua Mapple Um Mundo Diferente A Longa Vida de Walter Jameson As Pessoas São Iguais em Qualquer Lugar A Execução Quero Ser Grande Um Bom Lugar Para se Visitar Pesadelo Uma Parada em Willoughby O Caçador Uma Passagem Para Trumpet Sr. Bevis Após Horas O Grande Casey Um Mundo Para Si O Manequim Segunda temporada King Nine Will Not Return The Man in the Bottle Nervous Man in a Four-Dollar Room A Thing About Machines The Howling Man The Eye of the Beholder Nick of Time The Lateness of the Hour The Trouble with Templeton Night of the Meek Poeira Back There The Whole Truth Os Invasores A Penny for Your Thoughts Sala 22 - Necrotério A Odisséia do Vôo 33 Sr. Dingle o Mais Forte Estática O Grande Apostador Telefonema Interurbano Cem anos além Um Assalto Para o Futuro O silêncio Sonho ou Realidade A mente e o problema Will the Real Martian Please Stand Up? O Homem Obsoleto Terceira temporada Os sobreviventes A chegada O abrigo Os Transeuntes Um Tranqüilo Jogo de Sinuca O espelho The Grove Um Bom Dia Vítimas do Ódio The Midnight Sun O vale imóvel A selva | Era uma vez Cinco Personagens à Procura de Uma Saída O Valor da Piedade Nada no escuro One More Pallbearer Sapatos do Outro Mundo A caçada Duelo com Rance McGrew Brincando de criança Um Piano em Casa A Extrema Unção de Jeff Myrtlebank Para Servir o Homem O fugitivo A Menininha Sumiu O Desconhecido Gente pequenina Quatro Horas Hocus Pocus and Frisby The Trade-Ins O Presente The Dummy Young Man's Fancy I Sing the Body Electric Cavender Is Coming The Changing of the Guard Quarta temporada In His Image O Túmulo Submerso O Vale das Sombras Ele está Vivo Mudo O Barco da Morte Jess-Belle Miniaturas Printer's Devil No Time Like the Past O Paralelo I Dream of Genie A Nova Exibição Of Late I Think of Cliffordville O Incrível Mundo de Horace Ford On Thursday We Leave for Home Passagem Para o Lady Anne The Bard Quinta temporada In Praise of Pip Aço Pesadelos a 20.000 pés Um caso de Perfeição The Last Night of a Jockey Manequins O Homem Velho da caverna Tio Simon Um Chamado Na Noite Sonda Sete — Câmbio e Desligo Um Exército de Fantasmas A Short Drink from a Certain Fountain Noventa Anos Sem Descanço Ring-a-Ding Girl You Drive O Longo Amanhã The Self-Improvement of Salvadore Ross O Número 12 Se Parece Com Você Jaquetas de Couro Preto Para Agnes — Com Amor Spur of the Moment O Atropelamento A Rainha do Nilo O Que Há Na Caixa As Máscaras Stopover in a Quiet Town Eu Sou a Noite — Me Pinto de Negro Sons do Silêncio O Encontro Mr. Garrity e os Túmulos Cesar e Eu The Jeopardy Room The Brain Center at Whipple's Come Wander with Me Medo The Bewitchin' Pool Previsão Fatal |
Segunda série: 1985 à 1989 |
Primeira temporada: 1985-1986 Shatterday A Little Peace And Quiet Wordplay Dreams For Sale Chameleon Healer Children's Zoo Kentucky Rye Little Boy Lost Wish Bank Nightcrawlers If She Dies Ye Gods Examination Day A Message From Charity Teacher's Aide Paladin Of The Lost Hour Play Time (Act Break) The Burning Man Dealer's Choice Dead Woman's Shoes Wong's Lost And Found Emporium Shadow Man The Uncle Devil Show Opening Day The Beacon One Life, Furnished In Early Poverty Her Pilgrim Soul I Of Newton Night Of The Meek But Can She Type The Star Still Life The Little People Of Kellany Woods The Misfortune Cookie Monsters Small Talent For War A Matter Of Minutes The Elevator To See The Invisible Man Tooth Or Consequences Welcome To Winfield Quarantine Gramma Personal Demons Cold Reading The Leprechaun-Artist Dead Run Profile In Silver Button, Button Need To Know Red Snow Take My Life... Please! Devils' Alphabet The Library Shadow Play Grace Note A Day In Beaumont The Last Defender Of Camelot | Segunda temporada: 1986-1987 The Once And Future King A Saucer Of Loneliness What Are Friends For? Aqua Vita The Storyteller Nightsong The After Hours Lost And Found The World Next Door The Toys Of Caliban The Convict's Piano The Road Less Travelled The Card The Junction Joy Ride Shelter Skelter Private Channel Time And Teresa Golowitz Voices In The Earth Song Of The Younger World The Girl I Married Terceira temporada: 1988-1989 The Curious Case Of Edgar Witherspoon Extra Innings The Crossing The Hunters Dream Me A Life Memories The Hellgrammite Method Our Selena Is Dying The Call The Trance Acts Of Terror 20/20 Vision There Was An Old Woman The Trunk Appointment On Route 17 The Cold Equations Stranger In Possum Meadow Street Of Shadows Something In The Walls A Game Of Pool The Wall Room 2426 The Mind Of Simon Foster Cat And Mouse Rendezvous In A Dark Place Many, Many Monkeys Love Is Blind Crazy As A Soup Sandwich Special Service Father And Son Game |
Mofolândia 2000 / 2012
A grande maioria dos episódios abordava histórias com elementos sobrenaturais, coisas do tipo "além da imaginação" e inexplicáveis como viagens no tempo, mundos paralelos, viagens espaciais, alienígenas, fantasmas, vampiros e outros tipos de situações misteriosas e estranhas, que eram ambientadas num local denominado de "Zona do Crepúsculo" ou "Twilight Zone", que dava título a série.
O espetáculo também utilizava a ficção científica como metáfora para explicar situações sociais. Como as emissoras e os patrocinadores não permitiam situações potencialmente críticas da realidade do país naquela época, os redatores se valiam da ficção para expor diversos assuntos, que acabavam sendo ignorados pelos censores, que pensavam que o programa era de fantasias inócuas.
Alguns temas recorrentes eram a guerra nuclear, as doutrinas de Joseph McCarthy e todos aqueles assuntos que estavam totalmente proibidos pelo cinema e televisão. Certos episódios ofereciam comentários de eventos da atualidade, e em outros se usavam parábolas ou alegorias para analisar a moral ou decisões filosóficas dos personagens (From Wikipedia. Tradução/adaptação livre: Vitor Pinheiro).
Comentários do amigo Internauta Cássio Fernando D. Queirós
A Maristela Fernandez, que fez o comentário na página do seriado, não está sozinha nas suas saudades desta série criada e apresentada por um pequeno gênio chamado Rod Serling.
Ele nasceu no dia 25 de dezembro de 1924, “um presente de Natal que foi entregue sem estar embrulhado” (como ele diria, brincando, anos mais tarde) e que era um fenômeno mesmo antes de “Além da Imaginação” com roteiros emocionantes como “Patterns” e “Requiem for a Heavyweight” (com Jack Palance na melhor interpretação de sua longa carreira, na minha opinião).
Já “Além da Imaginação” era ficção científica sim mas também fantasia, drama, comédia, aventura e suspense de primeira categoria, principalmente nos episódios escritos por Serling, Richard Matheson, George Clayton Johnson e Charles Beaumont. E Serling, com muita classe e empatia, ainda apresentava pessoalmente a série.
Rod Serling ainda criou, em 1970,a série “Galeria do Terror” mas aí ele não tinha total controle sobre a produção e a qualidade caiu um pouco. Em 1975, durante uma cirurgia de ponte de safena, falecia este grande talento. Ironicamente, no dia de Natal deste mesmo ano, falecia outro gênio,Bernard Herrmann, que apesar de mais lembrado por sua grande parceria com Alfred Hitchcock, foi o criador do tema musical da 1ª temporada de “Além da Imaginação” e dos belos “scores” de vários episódios inesquecíveis como, por exemplo, o nostálgico “Recordações Amargas”(”Walking Distance”).
Marius Constant(1925-2004), no entanto, compôs o tema mais famoso e que acompanhou a série da 2ª à 5ª temporada.
Esta série e seu criador, merecidamente, tem um lugar especial na memória e no coração de todos que tem e tiveram a sorte de poder assistí-la
(Fonte: Séries e desenhos)
Episódio 'Na Hora H' - "Além da Imaginação", 1960 - PARTE 1
A grande maioria dos episódios abordava histórias com elementos sobrenaturais, coisas do tipo "além da imaginação" e inexplicáveis como viagens no tempo, mundos paralelos, viagens espaciais, alienígenas, fantasmas, vampiros e outros tipos de situações misteriosas e estranhas, que eram ambientadas num local denominado de "Zona do Crepúsculo" ou "Twilight Zone", que dava título a série.
O espetáculo também utilizava a ficção científica como metáfora para explicar situações sociais. Como as emissoras e os patrocinadores não permitiam situações potencialmente críticas da realidade do país naquela época, os redatores se valiam da ficção para expor diversos assuntos, que acabavam sendo ignorados pelos censores, que pensavam que o programa era de fantasias inócuas.
Comentários do amigo Internauta Cássio Fernando D. Queirós
A Maristela Fernandez, que fez o comentário na página do seriado, não está sozinha nas suas saudades desta série criada e apresentada por um pequeno gênio chamado Rod Serling.
Ele nasceu no dia 25 de dezembro de 1924, “um presente de Natal que foi entregue sem estar embrulhado” (como ele diria, brincando, anos mais tarde) e que era um fenômeno mesmo antes de “Além da Imaginação” com roteiros emocionantes como “Patterns” e “Requiem for a Heavyweight” (com Jack Palance na melhor interpretação de sua longa carreira, na minha opinião).
Já “Além da Imaginação” era ficção científica sim mas também fantasia, drama, comédia, aventura e suspense de primeira categoria, principalmente nos episódios escritos por Serling, Richard Matheson, George Clayton Johnson e Charles Beaumont. E Serling, com muita classe e empatia, ainda apresentava pessoalmente a série.
Rod Serling ainda criou, em 1970,a série “Galeria do Terror” mas aí ele não tinha total controle sobre a produção e a qualidade caiu um pouco. Em 1975, durante uma cirurgia de ponte de safena, falecia este grande talento. Ironicamente, no dia de Natal deste mesmo ano, falecia outro gênio,Bernard Herrmann, que apesar de mais lembrado por sua grande parceria com Alfred Hitchcock, foi o criador do tema musical da 1ª temporada de “Além da Imaginação” e dos belos “scores” de vários episódios inesquecíveis como, por exemplo, o nostálgico “Recordações Amargas”(”Walking Distance”).
Marius Constant(1925-2004), no entanto, compôs o tema mais famoso e que acompanhou a série da 2ª à 5ª temporada.
Esta série e seu criador, merecidamente, tem um lugar especial na memória e no coração de todos que tem e tiveram a sorte de poder assistí-la
(Fonte: Séries e desenhos)
Episódio 'Na Hora H' - "Além da Imaginação", 1960 - PARTE 1
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
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Djenane Vasconcelos Machado, mais conhecida como Djenane Machado (Rio de Janeiro, 10 de junho de 1951), é uma atriz brasileira.
Musas que marcaram época: DJENANE MACHADO ATRIZ DOS OLHOS ESMERALDA
Filha de Carlos Machado, o rei da noite carioca nos anos 50 e 60, ela cresceu entre a produção de shows e espetáculos de teatro já que sua mãe também era membro ativo da companhia como figurinista.
Na TV, onde faria a maior parte da sua carreira, Djenane estreou em junho de 1968, na Rede Globo, com a novela Passo dos Ventos de Janete Clair com supervisão de Gloria Magadan, vivendo a personagem Hannah. Era uma daquelas trágicas histórias de amor com toques de magia negra e estrelada por Carlos Alberto e Glória Menezes.
No ano seguinte, 1969, Djenane faz três telenovelas na Globo: Rosa Rebelde, A Ponte dos Suspiros e Véu de Noiva e um filme, A Penúltima Donzela. Em Rosa Rebelde, estrelada pelo casal Glória Menezes e Tarcísio Meira e a última novela estilo dramalhão mexicano ou cubano da TV Globo, ela viveu a personagem Conchita; já em A Ponte dos Suspiros, a estréia de Dias Gomes como autor de novelas, Djenane viveu Branca e a dupla central era Yoná Magalhães e Carlos Alberto. Em Véu de Noiva, a novela de Janete Clair que marcou a estréia de Regina Duarte na Globo e um novo período dramatúrgico na emissora com textos mais atuais e arejados, Djenane conquistou o público com sua Maria Eduarda.
No cinema, onde marcou presença constante também, Djenane estreou em A Penúltima Donzela, uma fita dirigida por Fernando Amaral e com Paulo Porto, Adriana Prieto, Carlo Mossy e ela nos principais papéis.
A telenovela seguinte foi em julho de 1970, também de autoria de Dias Gomes e ainda na TV Globo, Assim na Terra como no Céu, a estréia de Francisco Cuoco e Renata Sorrah na emissora. Ela interpretou Verinha, nesta que foi uma novela que conquistou a crítica e o público, que se acostumou a partir dela a ver telenovelas às 10 da noite.
Mas a consagração chegou em 1971 com a Lucinha Esparadrapo de O Cafona, novela de Braúlio Pedroso. Ela foi inclusive tema de uma das principais músicas da trilha da novela, cantada por Betinho. A personagem de Djenane Machado era uma hippie e vivia em uma comunidade ao lado de Ary Fontoura, Carlos Vereza e Marco Nanini.
REVELAÇÕES DE UMA EX-MUSA
Atriz de sucesso nos anos 70, ela sumiu da tevê por abuso de álcool e drogas, curou-se com terapia e agora escreve seu segundo livro de poesias
Márcia Montojos
Quando anda pela ruas de Copacabana, bairro onde mora há mais de 20 anos na zona sul do Rio, Djenane Machado ainda é abordada por admiradores que não entendem seu sumiço da televisão e cobram sua volta. Afinal, a atriz de belos olhos verdes e corpo de bailarina marcou uma geração, que nos anos 70 se deliciava com suas personagens despachadas, como a Lucinha Esparadrapo de O Cafona (1971) ou a Glorinha de Estúpido Cupido (1977). Na mesma época, era uma das vedetes mais requisitadas dos espetáculos produzidos por seu pai, Carlos Machado, conhecido como o rei da noite. “Era maravilhoso me ver naqueles cartazes enormes nas portas dos teatros”, recorda a atriz, que se recusa a revelar sua idade. “Bota aí que estou fazendo 200 anos em junho”, brinca. Djenane tem 59 anos e atualmente dedica-se a escrever seu segundo livro de poesias.
Bonita, talentosa e versátil, Djenane tinha tudo para seguir uma carreira de sucesso. Mas as drogas e o álcool foram afastando os convites. Os constantes atrasos às gravações irritavam a direção da Globo. “Por ser espiritualista, o (diretor Augusto César) Vanucci era mais tolerante, mas o (então diretor José Bonifácio de Oliveira Sobrinho) Boni ficava uma fera comigo”, conta. Sua situação, que não era confortável na emissora, agravou-se ainda mais, quando, em 1974, abandonou, sem qualquer aviso, o elenco da primeira versão do seriado A Grande Família, no qual vivia a personagem Bebel. “Eles colocaram a Maria Cristina Nunes da noite para o dia e ninguém entendeu nada”, recorda. Ela explica seu comportamento dizendo que preferiu sair para ajudar o pai, que perdia público no show Hip Hip Rio, no Teatro Serrador, no centro da cidade. “Gravava mais de doze horas e faltava aos espetáculos”, diz. “Após a falência de papai, tornei-me peça fundamental em sua recuperação financeira.”
Depois disso, só voltou à Globo em 1977 para viver a Glorinha, em Estúpido Cupido. Mas não foi fácil. Carlos Machado teve de pedir a Boni, na época diretor artístico da emissora, para que Djenane fosse escalada para alguma produção. “Boni aceitou porque devia favores a papai”, revela. Segundo ela, Carlos Machado costumava atender às solicitações de Boni, então casado com a vedete Laís Simões, para que liberasse sua mulher mais cedo vez por outra. “Apesar dessa nova oportunidade continuava bebendo e usando anfetaminas”, diz ela. Mas não voltou a cometer os erros do passado durante as gravações da novela, segundo o diretor da trama, Régis Cardoso: “Adorava trabalhar com ela, é uma atriz que me contagiava pelo talento”, diz ele. Djenane ficou na Globo até 1981, quando estrelou o musical Saudade Não Tem Idade, ao lado do ator Ney Latorraca. “Foi um dos melhores trabalhos que realizei na televisão”, avalia.
Apesar do perfil bem-humorado da maioria de suas personagens, ela diz que na vida pessoal sempre cultivou uma dose de melancolia. “Achava que fossa dava ibope. Minha ‘ídola’ era Maísa, de quem fui muito amiga.” Motivos não faltaram para a atriz entrar em depressão. Perdeu o segundo marido, o empresário Reinaldo Curi, de aids, quando estava separada havia cinco meses, após seis anos de casamento. “Sabia que ele era bissexual, mas durante nosso relacionamento garanto que ele não teve nenhum affair, ele era muito íntegro.” Ela conta que teve medo de fazer o teste, o que só aconteceu quando foi parar no hospital, numa das crises com drogas. Sua mãe mandou realizarem o exame sem seu conhecimento. “Tentava me matar, mas deixava o dinheiro da feira na porta da geladeira. Acho que queria aparecer e não morrer.”
Sozinha e sem trabalho, dedicou seu tempo a cuidar dos pais até eles morrerem, em 1992. Carlos, de problemas cardíacos, em janeiro, e Gisela, figurinista dos shows do marido, cinco meses depois, deprimida com a viuvez. No mesmo ano, decidiu se tratar. Procurou a amiga Odete Lara, que a aconselhou a fazer análise pelo processo Fisher Hoffman. Foram oito dias num sítio na região serrana do Rio, em que espancou almofadas e reviveu momentos da infância. “Já havia tentado os Alcoólicos Anônimos e outros métodos, mas esse foi uma verdadeira mágica”, festeja. Curada, vive atualmente do aluguel de dois apartamentos que os pais lhe deixaram. Mas ela diz que gostaria mesmo é de voltar a atuar. “Acho que está na hora”, diz ela, prometendo fazer o pedido ao diretor Daniel Filho, tão logo surja uma oportunidade. “Ele é maravilhoso”, elogia.
ATUALMENTE
“Já havia tentado os Alcoólicos Anônimos e outros métodos, mas esse foi uma verdadeira mágica”, explicou. Curada, vive atualmente do aluguel de dois apartamentos que os pais lhe deixaram. Mas ela costuma dizer que gostaria mesmo é de voltar a atuar.
(Fonte: Blog Retrô: Vamos lembrar! )
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EH, EH... QUE BROTO LEGAL! REVISTA E MATÉRIAS SOBRE A NOVELA "ESTÚPIDO CUPIDO" - 1976
EH, EH... QUE BROTO LEGAL! REVISTA E MATÉRIAS SOBRE A NOVELA "ESTÚPIDO CUPIDO" - 1976. FRANÇOISE FORTON, DJENANE MACHADO, HELOÍSA MILET, LEONARDO VILAR, RICARDO BLAT, NEY LATORRACA, NUNO LEAL MAIA, ELIZABETH SAVALLA, LUIS ARMANDO QUEIROZ E MARIA DELLA COSTA.
(Fonte: Blog Retrô:Vamos Lembrar! )
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